Um
assunto comum quando se trata de smart grids são os painéis solares. Geradores de
energia utilizando uma fonte renovável e em abundância no mundo, o sol. Porém, algo muito importante e que vem crescendo cada vez mais é o lixo gerado
por esse tipo de energia. Inicialmente pode parecer estranho falar de lixo em
relação a geração fotovoltaica, contudo, vale lembrar que os painéis são feitos
de material eletrônico e que tem sim uma vida útil, ou seja, haverá um momento
em que os painéis solares deverão ser trocados por novos e seu descarte deve
ser feito de forma correta.
Há
empresas que dizem durar 20 anos, outras 25 anos e até que comprovem que duram
mais do que isso, porém a média seria entre 20 e 25 anos e assim, isso se torna
um problema não muito distante de nós. Outro fator que deve ser levado em
consideração é a alta procura e alto número de instalações nos últimos anos,
que pode fazer com que daqui 20/25 anos, tenhamos um grande número de painéis
solares precisando ser descartados. Mas o que será que pode ser feito para que
estes painéis sejam descartados de forma correta?
Em
2009, foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a Lei nº
13.576 que institui normas e procedimentos para reciclagem, gerenciamento e
destinação final de lixo eletrônico. Essa lei prevê que empresas que fabricam,
comercializam ou importem produtos eletroeletrônicos. Ela também especifica os
tipos de produtos que entram nessa categoria e as multas relacionadas ao não
cumprimento da lei. Essa é uma das atitudes que podem ser tomadas e que deve
servir de exemplo para outros estados que tenham a preocupação com isso.
Outra
forma de diminuir o impacto desse lixo nos anos que ainda virão seria a
reciclagem. A reciclagem pode ser um meio muito eficiente para a mitigação
deste problema, pois a partir dela podemos reduzir substancialmente o que
podemos chamar de lixo. Para isto podemos destacar diversas ações que já são
realizadas por alguns governos e por organizações não governamentais que se
preocupam com isso e que podem ser usadas como exemplo para locais que deixam
de tratar sobre isso.
Uma
instituição que deve ser usada como exemplo é o Instituto Ramacrisna, que lançou
o Própolis - Polímeros para Inclusão Social, onde a ideia é a utilização do
material plástico provindo de produtos eletroeletrônicos no processo produtivo
de aquecedores solares onde estes são designados a locais e residências carentes.
Abaixo, o site onde eles mostram o projeto desde seu objetivo até a forma que
fazer e onde também recebem doações para o projeto.
Podemos
ver então que formas de como diminuir o impacto dessa geração de lixo
eletrônico não faltam e que de acordo com medidas que podem ser tomadas, isso
nem chegue a virar um problema. Para isso a conscientização deve começar agora,
desde empresas que precisam controlar o lixo que produzem, até o governo, criando
incentivos e ajudando no processo destinação correta para o lixo.
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