segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Controvérsias sobre a energia solar


No meio de tantos questionamentos e opiniões opostas sobre algo, um importante assunto vem sendo abordado de diversas formas em diversos âmbitos sociais, a geração de energia fotovoltaica. De um lado, uma crescente procura por uma energia renovável e o incentivo à adesão do sistema e do outro, um problema que pode ser gerado caso seja excessivo o número de aderidos nessas campanhas. Com isso, o texto vem tratar de alguns pontos importantes sobre o assunto.

            Primeiro podemos abordar o lado dos consumidores, que cada vez mais estão se preocupando com a sustentabilidade dos processos realizados, tanto na parte industrial como no dia a dia. A energia fotovoltaica vem para diminuir o custo do consumidor, pois ele consegue gerar sua própria energia e, de acordo com o sistema adotado no Brasil, adquiri créditos quando há geração e pode trocar esses créditos por energia em momentos que o seu sistema de geração não esteja em funcionamento. Assim, devido à energia solar ser gratuita, sua conta de vem consideravelmente mais baixa do que o normal, considerando a realização de estudos sobre a implantação do sistema e que este esteja bem dimensionado de acordo com o local onde se encontra.

            Discussões sobre o incentivo, tanto governamental quanto de empresas privadas, para implantação de painéis giram em torno de que elas devem ser feitas devido ao alto investimento inicial necessário e que o tempo de retorno é longo. Assim, caso não haja incentivos é difícil conseguir um bom índice de pessoas que queiram implantar o sistema, mesmo vendo todos os benefícios, ou até mesmo, pessoas que não tem o capital necessário. Assim, podemos ver exemplos de cidades que tem dados incentivos fiscais, reduzindo alguns impostos para que mais pessoas tenham interesse em instalar o equipamento. Incentivos também são encontrados em empresas privadas, como bancos, que conseguem financiar o investimento inicial e que, devido ao ganho em longo prazo, consegue ter um retorno interessante, tanto para o consumidor quanto para a empresa.

            Por outro lado, temos que parar para analisar o sistema completo, pois para cada consumidor que tem um sistema de geração, a concessionária de energia deixa de ganhar dinheiro e imagine um caso onde mais da metade das residências tenham um sistema de geração, isso pode gerar uma crise no sistema energético do país. Um ponto abordado atualmente nas discussões é que as pessoas que tem a geração em casa não estão sendo cobradas devidamente, pois as pessoas que estão pagando a energia utilizada com a gerada (1 pra 1) estão deixando de pagar certos tributos que podem gerar um desbalanceamento na hora de fechar as contas. Assim, um projeto de lei está em andamento para regulamentar essa taxa para que as pessoas comecem a pagar de ‘forma correta’ a energia que utilizam.

            Com os dois pontos mostrados, até que ponto é necessário realmente realizar essa nova taxação? Ou, até que ponto o governo pode incentivar a implantação de um sistema de geração assim, para que não prejudique as concessionárias atualmente? São questões que devem ser respondidas rapidamente pois caso não haja um balanceamento, isso pode se tornar um problema grande que pode afetar a todos, empresas, consumidores e até mesmo o governo.

Abaixo, notícias relacionadas ao assunto, desde incentivos de algumas cidades como a discussão atual de deputados sobre a taxação.





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