No meio de tantos
questionamentos e opiniões opostas sobre algo, um importante assunto vem sendo
abordado de diversas formas em diversos âmbitos sociais, a geração de energia
fotovoltaica. De um lado, uma crescente procura por uma energia renovável e o
incentivo à adesão do sistema e do outro, um problema que pode ser gerado caso
seja excessivo o número de aderidos nessas campanhas. Com isso, o texto vem
tratar de alguns pontos importantes sobre o assunto.
Primeiro podemos abordar o lado dos consumidores, que
cada vez mais estão se preocupando com a sustentabilidade dos processos
realizados, tanto na parte industrial como no dia a dia. A energia fotovoltaica
vem para diminuir o custo do consumidor, pois ele consegue gerar sua própria
energia e, de acordo com o sistema adotado no Brasil, adquiri créditos quando há
geração e pode trocar esses créditos por energia em momentos que o seu sistema
de geração não esteja em funcionamento. Assim, devido à energia solar ser
gratuita, sua conta de vem consideravelmente mais baixa do que o normal,
considerando a realização de estudos sobre a implantação do sistema e que este
esteja bem dimensionado de acordo com o local onde se encontra.
Discussões sobre o incentivo, tanto governamental quanto
de empresas privadas, para implantação de painéis giram em torno de que elas
devem ser feitas devido ao alto investimento inicial necessário e que o tempo
de retorno é longo. Assim, caso não haja incentivos é difícil conseguir um bom índice
de pessoas que queiram implantar o sistema, mesmo vendo todos os benefícios, ou
até mesmo, pessoas que não tem o capital necessário. Assim, podemos ver
exemplos de cidades que tem dados incentivos fiscais, reduzindo alguns impostos
para que mais pessoas tenham interesse em instalar o equipamento. Incentivos
também são encontrados em empresas privadas, como bancos, que conseguem financiar
o investimento inicial e que, devido ao ganho em longo prazo, consegue ter um
retorno interessante, tanto para o consumidor quanto para a empresa.
Por outro lado, temos que parar para analisar o sistema
completo, pois para cada consumidor que tem um sistema de geração, a
concessionária de energia deixa de ganhar dinheiro e imagine um caso onde mais
da metade das residências tenham um sistema de geração, isso pode gerar uma
crise no sistema energético do país. Um ponto abordado atualmente nas
discussões é que as pessoas que tem a geração em casa não estão sendo cobradas
devidamente, pois as pessoas que estão pagando a energia utilizada com a gerada
(1 pra 1) estão deixando de pagar certos tributos que podem gerar um
desbalanceamento na hora de fechar as contas. Assim, um projeto de lei está em
andamento para regulamentar essa taxa para que as pessoas comecem a pagar de ‘forma
correta’ a energia que utilizam.
Com os dois pontos mostrados, até que ponto é necessário
realmente realizar essa nova taxação? Ou, até que ponto o governo pode
incentivar a implantação de um sistema de geração assim, para que não
prejudique as concessionárias atualmente? São questões que devem ser
respondidas rapidamente pois caso não haja um balanceamento, isso pode se
tornar um problema grande que pode afetar a todos, empresas, consumidores e até
mesmo o governo.
Abaixo, notícias
relacionadas ao assunto, desde incentivos de algumas cidades como a discussão
atual de deputados sobre a taxação.
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